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Larvas de Diptera: Simuliidae observadas no microscópio estereoscópico (Foto: Ronaldo Figueiró)

O grupo de pesquisa Ecologia de Macroinvertebrados Aquáticos e Insetos Vetores

As atividades desenvolvidas pelo grupo têm como objetivo a caracterização dos fatores bióticos e abióticos envolvidos nos padrões de distribuição de insetos aquáticos em ambientes lóticos, bem como investigar o potencial destes organismos como bioindicadores, além da busca por um melhor entendimento do papel das interações ecológicas nas distribuições de insetos vetores (com ênfase em Diptera: Simuliidae) e seu reflexo nas dinâmicas das doenças por esses vetoradas. Desta forma, o grupo tem como objetivo gerar conhecimento aplicável na gestão de recursos hídricos e no controle de insetos vetores, a partir de publicações científicas e atividades de extensão.

Os insetos aquáticos

A denominação "insetos aquáticos" é dada a todos os insetos que apresentam uma de suas fases de desenvolvimento com hábito aquático. Estes organismos representam um componente significativo do zoobentos de ambientes lóticos, representando importantes elementos das teias tróficas de córregos e rios. Dentre estes organismos, várias famílias apresentam respostas diversificadas a estressores ambientais, o que os confere potencial bioindicador possibilitando o uso destes organismos no biomonitoramento.

Imaturos de algumas ordens de insetos aquáticos: Ephemeroptera (A), Plecoptera (B), Diptera (C), Coleoptera (D),Odonata (E), Trichoptera (F). (Fotos: Fernando Simões)

Os Simulídeos (Diptera: Simuliidae)

Pupa de Diptera: Simullidae. (Foto: Isabella Campos)

A família Simuliidae compreende 2415 espécies descritas (17 fósseis), as quais são organismos holometábolos cujas formas imaturas se criam em ambientes lóticos, devido ao seu hábito alimentar ser predominantemente filtrador (embora possam apresentar hábito raspador também). Estes organismos são vetores da Oncocercose e da Mansonelose, além de estarem relacionados ao Pênfigo Foliáceo Endêmico (Fogo Selvagem). São considerados organismos-chave na floresta boreal, devido ao seu papel como elo trófico, ao transformarem matéria orgânica em ambientes lóticos, e seu papel como polinizadores do mirtilo ainda discutido na literatura. 

 

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